Produções escritas ou mero retrato social de um jovem em pleno exercício no séc. XXI.
Desde os meus textos mais técnicos, até minhas poesias e textos que retratam um dia-a-dia cujas perguntas ainda precisam de respostas.
E se eu precisar de ajuda mais do que você possa imaginar?
Pra zelar pelo que é nosso. Para me cuidar. Para cuidar dos nossos.
Você vai querer me ajudar?
Quando eu pensei que o mundo ia colapsar, eu me levantei.
Minhas pernas não tinham forças para caminhar.
Eu caminhei.
Minha mãe naquela cama. Seu braço, um pedaço da carne que era consumida e deixada.
Minha prima, lá da Suíça, por que ela teria que se preocupar? Me mandou dinheiro, me mandou palavras.
Visitas que eu não esperava. Pessoas que nunca pensei que me ajudariam, apareciam. Pessoas que nem me conheciam, eu pagava, e elas vinham.
(Meu pai disse: “é a vida, acontece, pessoas partem, saúde se vai”. Por que tinha que me dizer isso naquele momento?)
Te pedia. Dentro, meu coração ardia. Por que não era você quem me oferecia?
Consolo.
Carona.
Ajuda.
Versus
Trabalho
Confraternização do trabalho
Muito cedo, muito tarde
Eu jurei que não iria mais passar por isso.
Eu continuo aqui. Com medo. Parada. Por nada.
O tempo parece passar por mim, e não eu por ele. Enquanto espero por perguntas para as quais já tenho as respostas. Sinto como estivesse me cozinhando em banho-maria. Esperando. Pelo inevitável, pelo inadiável, pela dor.
Today as I
was returning home, there was an old lady selling pens in the bus. Nobody
wanted to pay $1 for a pen and she left the bus cursing out loud.
Today as I
was eating my vegetables soup, I remembered why I love writing.
I am
writing in English because that gives me a sense of freedom and security even
though pretty much everybody can understand this text nowadays.
Riding back
home and this soup have the same savorless taste of failure.
I spent
most of my life acting like the person I am not. I thought I was living this
world of possibilities because my mother believed I could achieve more. I was
trying to get the life I thought I had.
I was the
kid that had rides to school. I could afford meals outside school. I always
acted so strong that I even fooled myself about the real situation at home. I
thought I was ok, I thought I was good enough.
Now, as
time passed, I realize I was watching the real life in the sidewalk. What am I
doing now, trying to live what I never was supposed to?
Today I
decided to cross the street of illusions.
I can’t go
further, and because I took so many time to get it, we are now in this terrible
situation. I should have been happy with my awesome public high school. I
thought I could be an engineer, I dreamed about being a professor. Now I am in
the position where I don’t know how to do anything, I don’t have any experience
or guts whatsoever.
What I had
in mind? I thought I could be more than I actually could by memorizing
textbooks. Now I am as useless as those books.
I can
understand why the woman cursed at everybody. $1 is worthy blood, sweat,
humiliation.
And I am
not brave enough even to sell $1 pens in the bus.
O Brasil é um país cheio de oportunidades de investimentos
para países estrangeiros. Mercado consumidor grande, economia em crescimento,
quer coisa melhor?
No entanto, o Brasil para o Brasileiro é um país falido. De
um lado, políticos com pouca formação intelectual e espiritual. Felizes ao ver
o seu povo ignorante, sem dente e gastando o pouco que tem em cachaça e drogas.
Do outro lado, uma juventude confusa e discriminada. Quando
ficam calados, são um bando de vagabundos sem força e inteligência para mudar o
país, convidados a olhar o exemplo de seus pais e avós... Quando vão as ruas,
são vagabundos baderneiros que não tem o que fazer e saem por aí vandalizando.
Os políticos oferecem à população o que há de pior por um
preço exorbitante! Seja saúde, educação, transporte. Meus caros, é público, mas
a gente paga! E paga caro!
Falam em aumentar o preço do transporte público e o povo se
revolta. Mas é claro que se revolta! O povo precisa pegar o ônibus, o trem, o
metrô para ir, feito sardinhas na lata, para seus trabalhos e escolas. Vão
pendurados em lata-velhas, com o risco eminente de serem assaltados, imprensados
por todos os lados. E, ainda assim, não temos o direito de reclamar.
Doutores, eu vi com meus próprios olhos. Transporte público
pode ter um preço justo e pode ser de qualidade. As pessoas preferem ir de
transporte público aqui na Coreia do Sul! É mais rápido, mais barato,
confortável (ar condicionado ou aquecedor). Sabe qual é a diferença? É que os
políticos enquanto coreanos querem ver seu o povo (coreanos) viverem uma vida
decente, até quem não foi pra faculdade consegue conceber esse tipo de
pensamento óbvio.
Sua ganância e incompetência é que afundam o nosso país.
Vocês, políticos, voltem para a escola e vão para Igreja, porque vocês vão
falir esse país e massacrar o nosso povo. E termino de forma filosófica: Sejam
humanos, seus imbecis.
Eu não faço sentido, sou uma crase num ás de copas, uma tesoura sem ponta em meio à linhas de costura, uma flor sem pétalas perante às tropas. Eu faço sentido, de cabeça pra baixo com Cazuza no fone, três metros de fio dental e uma panela de brigadeiro transcendental.